Nossa História

O sonho que Carlos Prado teve em 1983 se tornou a missão da Itaueira: “Produzir alimentos saborosos e confiáveis que levem prazer e saúde aos nossos clientes". Fundada em 17 de outubro deste mesmo ano, por ele e seu irmão caçula, José Roberto Prado, a Itaueira Agropecuária S.A. iniciou suas atividades com a aquisição de uma fazenda no município de Canto do Buriti, nas chapadas do centro-sul do Piauí, que possuem baixa densidade populacional e poucas atividades agrícolas lucrativas. 

O renomado engenheiro agrônomo Dr. Ermanno Bonaspetti foi contratado para realizar pesquisas e experimentos no local, buscando viabilizar a exploração econômica do empreendimento. O resultado foi a implantação do primeiro pomar de caju anão precoce da Itaueira, focado na comercialização do caju de mesa de qualidade, mais doce e com menos tanino, com a marca GAIA e de mudas e sementes de cajueiro anão precoce, atividade abandonada em 1999, para iniciar a ampliação de sua participação no mercado de frutas tropicais e a parceria com Sílvio Ramalho Dantas e o Engenheiro Agrônomo João José Brasil da Silva para desenvolver novo modelo agrícola para plantio e pós-colheita do melão. A experiência teve início em 8 hectares irrigados de melão Amarelo em Itaiçaba-Ceará, próximo à divisa com o Rio Grande do Norte.

O objetivo era garantir ao consumidor um produto doce, com sabor e textura agradáveis, qualquer que fosse o fruto escolhido por ele no ponto de venda. Com o apoio de várias instituições de pesquisa, de seus fornecedores e distribuidores no Brasil e no exterior, a Itaueira conseguiu oferecer ao mercado a primeira fruta com um padrão de qualidade constante.

Nosso atual conselheiro, José Roberto Prado, foi o grande responsável pela criação de nossa imagem junto aos clientes. Quando numa das colheitas iniciais, o melão apresentou tamanho muito pequeno, de difícil comercialização porque o consumidor, desconfiado, achava que o melão havia sido colhido verde, antes de crescer, e que portanto estaria sem sabor, foi dele a ideia de colocar 2 ou 3 melões dentro de uma redinha, e vendê-los com rótulo e marca. Como o sabor era muito melhor que o da concorrência, os consumidores passaram a identificar que o melão saboroso era aquele "melão da redinha", e se tornou o primeiro case de sucesso e importante ferramenta de Marketing de frutas no Brasil. 

Em 2001, após dois anos de preparação, plantando pequenas áreas e desenvolvendo novos processos de plantio, colheita e pós-colheita, a Itaueira já oferecia ao mercado um produto diferenciado, embalado em redinha, manuseado com o máximo de cuidado, garantindo a satisfação de seus consumidores. Naquele ano, a empresa iniciou suas exportações de melão para a Europa.

Foram criadas as marcas de melão REI, DUNORT e CEPI e começou a expansão da Itaueira, com abertura de três filiais que produziam melão em Aracati, no Ceará; em Canto do Buriti, no Piauí; e em Ribeira do Amparo, na Bahia; uma fábrica para processamento de castanha-de-caju em Barreira, no Ceará; e uma fábrica de suco de caju e melão em Canto do Buriti, no Piauí, depois transferida para Palhano, no Ceará.

Em 2010, a Itaueira concretizou a primeira exportação de suco de caju integral congelado para o exterior, realizou os primeiros testes com exportação de figo via aérea para a Holanda e encerrou suas atividades de venda direta de caju GAIA e de exportação de castanha-de-caju.  

Atualmente a Itaueira centraliza toda a sua atenção na produção própria de melão, melancia, pimentão, camarão, mel, processamento de frutas e sucos; e na comercialização da produção de Uva (por terceiros), através de sua distribuidora em São Paulo, Itaueira Comercial Ltda, com filiais na Bahia e Pernambuco.